quarta-feira, novembro 12, 2008

Tagarelar



É aquela velha história do palram, palram, mas bulir que é bom, nicles! (este pretende ser o meu primeiro contributo para a sempre saudável crítica social… se bem que o ideal seria mesmo não ter de haver crítica social, porque tudo estaria bem… ou, então, DITADURA!... vendo bem, mais vale mesmo que haja quem mande uns bons bitaites de vez em quando). Bom, como eu estava a dizer… a minha paciência há muito que se auto-mutilou estourando os tímpanos para se insensibilizar contra os efeitos da tagarelice patarata que brota lá bem do fundo intestinal de criaturas acéfalas, que vulgarmente são designadas no seu colectivo por classe dirigente (nome científico: polyticus stupidus). Sendo assim, é meu dever de pessoa cidadã deste país (hum… “pessoa cidadã” soa um bocado estranho) … é meu dever de habitante deste país (hum… “país” ainda soa mais estranho) … é meu dever de habitante desta plantação de bananas, seguir a tendência do território e da sua cultura (bananas), o que consiste em juntar-me às massas e passar por tagarela, não vão os verdadeiros palradores descobrir que eu possuo um cérebro e capturar-me para tentarem perceber com é que o raio da coisa funciona. Riqueza de berço e ignorância perpétua… oh, abençoada existência! Salve-se quem puder!

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